Observatório da Face coleta dados para avaliar efeitos das cotas para estudantes negros
Levantamento nacional vai mapear percurso dessas pessoas, do acesso às universidades à trajetória profissional

Imagem: reprodução Observatório Amefricano
O Observatório de Políticas Raciais (OPR), da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da UFMG, está desenvolvendo a pesquisa Efeitos das políticas de cotas no ensino superior público federal: acesso, permanência, oportunidades e trajetória profissional de estudantes negros. O estudo está em fase de preenchimento de questionário, que pode ser respondido por qualquer pessoa que tenha ingressado em cursos de graduação ou pós-graduação stricto sensu em universidades federais a partir de 2016.
Embora o enfoque do estudo seja os estudantes negros cotistas, o questionário pode ser respondido por todos os estudantes, independentemente da forma de ingresso e dos marcadores sociais ou demográficos. De âmbito nacional, o estudo é uma iniciativa financiada pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O professor Luís Fernando Silva Andrade, do Departamento de Ciências Administrativas da Face e coordenador do OPR, conta que o objetivo do estudo é analisar os efeitos da política de cotas no ensino superior público federal, “especificamente no que se refere ao acesso, à permanência de pessoas negras que ingressaram nas universidades federais mediante cotas e aos desdobramentos dessa política na trajetória profissional dos seus beneficiários, durante e após a conclusão dos cursos de graduação.”
Para participar do estudo, basta acessar o questionário on-line.
