Saúde

Paulo Caramelli participa de coletânea de artigos de atualização sobre o Alzheimer

Professor da Faculdade de Medicina ​é um dos 40 especialistas mundiais consultados pela revista The Lancet; sua contribuição está centrada no tratamento da doença

De acordo com Paulo Caramelli, um conjunto de fatores pode ser controlado para reduzir o risco de uma pessoa desenvolver demência
De acordo com Paulo Caramelli, um conjunto de fatores pode ser controlado para reduzir o risco de uma pessoa desenvolver demência Foto: arquivo da Faculdade de Medicina

A revista científica The Lancet lançou série de três artigos sobre o atual cenário clínico da doença de Alzheimer. As publicações são de autoria de 40 dos principais especialistas do mundo na temática – entre os quais, o professor Paulo Caramelli, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG.

Como explicou Caramelli, a revista tem como tradição publicar, periodicamente, artigos de atualização e revisão sobre temas importantes da medicina. No caso da série sobre o Alzheimer, o primeiro dos artigos versa sobre o diagnóstico; o segundo, para o qual contribuiu o professor, aborda o tratamento, e o terceiro projeta terapias futuras.

A participação do docente da UFMG teve origem no convite do professor Giovanni Frisoni, da Universidade de Genebra, na Suíça, que é o coordenador da série. “Ele idealizou os conteúdos, a distribuição dos temas e convidou um conjunto de colegas para cada um dos artigos, buscando representatividade internacional de pessoas que têm atividade de pesquisa nesse campo”, detalhou Caramelli.

O lançamento ocorreu na terça-feira, dia 23, em Genebra. Nesta quarta-feira, dia 24, no auditório Amílcar Vianna Martins, da Faculdade de Medicina, haverá um evento com participação remota de Giovanni Frisoni, que apresentará uma síntese dos três artigos.

Sobre a doença
Nos artigos publicados pela The Lancet, são descritos novos tratamentos com anticorpos que podem desacelerar a progressão da doença de Alzheimer. O material sugere que o nível de eficácia do método é comparável ao de tratamentos já consolidados para câncer de mama e de pulmão, esclerose múltipla e artrite reumatoide. 

Ainda são necessários, segundo os autores, exames complementares, como de imagem cerebral, do líquido cefalorraquidiano e de sangue, além de avaliações de memória e cognição, para identificar o público apto a se submeter aos novos tratamentos.

Leia íntegra da matéria no site da Faculdade de Medicina.

Centro de Comunicação Social da Faculdade de Medicina