Arte e Cultura

Produção do Espaço do Conhecimento concorre a melhor podcast de ciência do Brasil

Votação está aberta até domingo, 26 de outubro

O podcast Pílulas do Conhecimento, produzido pelo Espaço do Conhecimento UFMG, é finalista do Prêmio MPB 2025 (Melhores Podcasts do Brasil), na categoria Melhor Podcast de Ciências. A premiação reconhece produções que se destacam pela diversidade, inovação e relevância social, com votação aberta até 26 de outubro.

Com trajetória iniciada em 2019, o Pílulas do Conhecimento tornou-se referência em divulgação científica acessível e criativa, traduzindo temas complexos para o público amplo. Cada episódio é um convite à curiosidade: desvendar o céu noturno, revisitar a história da humanidade, explorar a biodiversidade ou compreender transformações sociais que moldam o presente.

As Pílulas do Conhecimento são versões em áudio dos textos do Blog do Espaço, adaptadas para plataformas digitais. O projeto conta com parceria do Laboratório de Experimentações Sonoras (LES), vinculado ao Departamento de Comunicação Social (DCS) da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), e dedicado à pesquisa e à inovação no campo das sonoridades.

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Júlia Quintaneiro atua na produção de conteúdo sobre museus de ciência em sua conta no InstagramDivulgação

'Papo em pauta' com Júlia Quintaneiro
projeto Papo em Pauta, que integra o podcast Pílulas do Conhecimento, recebe a bióloga, mestre em educação e divulgadora científica Júlia Quintaneiro. O episódio aborda os desafios de divulgar e preservar a ciência brasileira por meio dos museus.

Com uma mochila nas costas e uma missão – levar a ciência a públicos diversos –, Júlia viaja pelo país registrando museus, experiências educativas e iniciativas de popularização da ciência. A conversa reflete sobre como os espaços museais podem se tornar portas de entrada para o conhecimento, desde que se ampliem as políticas públicas de inclusão científica.

Dados da pesquisa Percepção Pública da Ciência & Tecnologia no Brasil (MCTI, 2023) mostram que o engajamento em ações científicas ainda é desigual: maior entre pessoas com mais escolaridade e renda, e menor em áreas rurais e entre idosos. Para Júlia Quintaneiro, essa lacuna reforça a importância dos museus como ambientes de diálogo e pertencimento.

“Eu visualizo os museus como uma porta de entrada, mas nem todo mundo se sente convidado a entrar. A gente sempre precisa incentivar e democratizar a visitação. Cada pessoa pode e deve ter a oportunidade de dialogar, formar percepções próprias e colaborar com as instituições museais”, afirma.

Júlia Quintaneiro atuou na produção de conteúdo para as instituições SOS Pantanal e Rede Nacional Pró-unidades de Conservação (Rede Pró UC). É fundadora da escola de divulgação científica Potencial Biótico e criadora de conteúdo sobre museus de ciência.

Com Assessoria de Comunicação do Espaço do Conhecimento UFMG