É com grande senso de responsabilidade e compromisso com o bem comum que nós, Alessandro Moreira e Alamanda Kfoury, apresentamos a chapa UFMG Acolhedora, que nasce da convicção de que a universidade pública deve ser espaço de ciência, de cultura e de inovação, mas também de acolhimento e cuidado. Nossa proposta se ancora em três verbos fundamentais — inovar, incluir e cuidar — que traduzem o compromisso com uma UFMG mais democrática, diversa e solidária. Reconhecemos os avanços institucionais dos últimos anos, mas sabemos que os desafios do próximo período exigem uma universidade capaz de escutar ainda mais a sua comunidade, ampliar o diálogo com a sociedade e tornar ainda mais acessível o conhecimento, transformando-o em bem comum. 

Entendemos que para um acolhimento mais efetivo é necessário inovar em nossas práticas de ensino, pesquisa e extensão, incluir os diferentes corpos e saberes que aqui estão, e cuidar, no sentido de valorizar e reconhecer a diversidade que nos singulariza e nos confere cidadania. Queremos conduzir a UFMG do centenário de forma participativa e responsável, reafirmando a missão pública de nossa instituição na defesa incansável dos valores democráticos e no papel estratégico que desempenha no Brasil e no mundo.

Neste documento, apresentamos os princípios norteadores da chapa UFMG Acolhedora. Nossos princípios foram orientados pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFMG (2024-2029), por acreditar que se trata de um registro documental, construído com ampla participação da comunidade universitária, que reafirma o compromisso da UFMG com o desenvolvimento social, cultural, político, bem como com as condições de vida, saúde e bem-estar de sua comunidade. Consideramos que tais princípios são, além de compromissos que assumimos, pontos de partida para a construção de um plano de gestão colaborativo, que tomará sua forma final com a escuta e a incorporação das contribuições da comunidade universitária.